Capítulo 38
Capítulo 38
O rosto de Mavis escureceu, ela se apressou em se sentar.
Entendi! – Disse Mavis.
Depois que Pablo saiu, Mavis tomou um banho, vestiu um roupão e fez uma ligação.
–
Entregue o celular a eles. Instruiu Mavis, depois do outro lado atender a ligação.
No momento em que a porta se abriu, as palavras furiosas de seu pai adotivo, Murilo, também foram ouvidas.
– Vá embora! Eu não atendo telefonemas! – Gritou Murilo.
Srta. Mavis, agora você pode falar. – Falou o guarda.
– Papai, mamãe, faz um tempo que não ligo para vocês, parece que o temperamento de vocês piorou um pouco. Disse Mavis, sorrindo.
–
—
Cale a boca! Não deveríamos ter trazido você de volta naquela época! – Gritou Inês, a mãe adotiva.
-Não seja tão feroz, só quero saber o que vocês decidiram. – Comentou Mavis, casualmente.
Eu passei metade da minha vida sendo honesto! Eu nunca faria algo tão descarado! Repito! Ou você nos mantém até a morte, ou eu não vou mentir por você! – Respondeu Murilo.
Mavis deu um gole em sua bebida, perguntando:
E quanto à mamãe? Você também pensa assim?
– Você me faz sentir nojo só de fazer essa pergunta! – Gritou Inês, tremendo de raiva.
– Ah, faz tanto tempo que não vou visitar meus avós. Não sei como eles estão. Ainda vivos, ou… Zombou Mavis.
– O que você está planejando? – Disse Inês, enfurecida.
– Não estou planejando nada. Só quero saber a opinião de vocês. Querem que os dois idosos desfrutem’de seus últimos anos de vida ou prefere que sofram? – Disse Mavis, casualmente.
Não faça isso! – Impolou Inês, desmoronada.
Está bem, dou a vocês mais um dia para pensar, mas as consequências de ultrapassar o prazo serão de responsabilidade de vocês. Disse Mavis.
Após encerrar a ligação, Mavis inclinou a cabeça para trás, esvaziando o copo de vinho. Cada pensamento em William beijando ela a fazia tremer
incontrolavelmente.
No dia seguinte, Liliane voltou ao trabalho na empresa.
Em apenas alguns dias ausente, o departamento da secretaria acumulou bastante. trabalho aguardando sua atenção.
Absorta em suas tarefas, ela se esqueceu até da hora do almoço.
William fez com que outra secretária comprasse dois almoços e entregasse um a Liliane.
Ao entregar, Liliane ainda estava fixada na tela digitando.
William, sempre apreciando sua dedicação ao trabalho, não a interromperia normalmente.
No entanto, pensando nas duas garrafas quase vazias de remédios, ele não pôde. deixar de lembrar ela de comer.
Coma primeiro. – Ordenou William, colocando o almoço na mesa de Liliane.
Uma frase breve, com um tom que não admitia recusa.
Liliane parou, surpresa, olhando para o rosto bonito do homem.
Ela assentiu levemente e ondas de sentimentos surgiram em seu coração.
Era a primeira vez que ele se importava com sua alimentação durante o expediente.
Liliane olhou para a marmita, murmurando um “obrigada“, enquanto William já tinha se afastado.
Às 17h30 da tarde, Liliane pegou o último conjunto de documentos para que William assinasse. Após a assinatura, ela finalmente perguntou:
Posso ir ao hospital visitar minha mãe?
William colocou a caneta de lado e se levantou.
-Eu te levo lá. – Sugeriu William.
Liliane assentiu, pegou sua bolsa e se apressou para seguir ele.
Chegando à entrada do hospital, Liliane olhou para William.Please check at N/ôvel(D)rama.Org.
– Vai demorar muito para eu entrar, você vai ficar aqui? – Perguntou Liliane.
Eu vou esperar por você na entrada. Respondeu William, fechando os olhos. Liliane sabia o que William estava pensando, então não disse mais nada e saiu do
carro.
Ele estava disposto a esperar, pelo menos assim ela não seria difamada por ele.
Liliane mal deu dois passos quando uma luz branca ofuscante piscou diante de seus olhos.
Por instintivo, ela olhou na direção da luz e viu uma van se aproximando rapidamente.
Seus olhos se arregalaram em surpresa e suas pernas pareciam pesadas como chumbo, quase impossíveis de mover.
– Liliane! – De repente, veio o grito de William de trás.
Liliane ficou atordoada e se virou, mas antes que pudesse ver William, ele a agarrou e ambos foram lançados para longe.
Liliane, fechando os olhos instintivamente, não sentiu a dor do impacto.
Ela ficou parada por um segundo, de repente, abriu os olhos, vendo William deitado no chão com uma expressão dolorida enquanto ela estava sobre ele.
– William! Onde você está machucado? Exclamou Liliane, surpresa, ao perceber a situação.
– Cala a boca, levanta! Grunhiu William.
Liliane se calou e se levantou, ainda atordoada, se libertando dos braços de William e olhando na direção em que a van partiu..
Antes que pudesse ver a placa do carro, o veículo já tinha desaparecido.
Sr. William, você está bem? – Perguntou Jorge, com surpresa, correndo para ajudar William.
William lançou um olhar ao gramado ao lado, perguntando:
Você anotou a placa do carro?
Anotei, vou verificar agora! – Assentiu Jorge.
Liliane ainda estava se recuperando do choque, suas pernas tremiam quando ela se levantou. Quem queria tirar a vida dela?
Se não fosse por William, talvez ela já tivesse sido atingida.
Liliane olhou para o homem de expressão sombria ao lado dela. Ele não temia por sua própria segurança?
A van estava indo tão rápido, se tivesse chegado um segundo mais tarde, talvez ele não estivesse mais vivo.
A sensação complicada começou a se espalhar no seu coração. Ele salvou a vida dela, mas como ela poderia retribuir o favor?
Capítulo 39