Capítulo 457
Capítulo 457
Kerry não queria sair.
– Se esse canalha te machucar?
Liliane olhou para eles.
– Não vai acontecer, estamos no cemitério.
Quando viram que Liliane estava determinada, as outras pessoas não disseram mais nada e foram em direção ao outro corredor para sair. Assim que saíram, William se aproximou do túmulo.
Liliane o encarou com frieza, sem dizer nada, apenas deu um tapa no rosto a ele.
O som nítido fez Jorge arregalar os olhos.
Srta. Liliane!
Você tem coragem de vir aqui? – Questionou Liliane, contendo a raiva.
William se virou com uma expressão sombria, seu olhar era tão frio quanto a raiva em Liliane.
Você sabe o que está fazendo? – A voz dele era gélida e ameaçadora.
– O que estou fazendo? – Liliane se aproximou dele. Eu quero saber o que você fez!
–
As veias na testa de William pulsaram.
Você, explique direto!
Você fez o médico me procurar para consentir com a cirurgia da Lucinda! E o resultado da cirurgia? Lucinda morreu! – Os olhos de Liliane ficaram avermelhados.
A respiração de William ficou mais fria.
– Eu não posso controlar os imprevistos da cirurgia! Eu contratei a melhor equipe médica para Lucinda, você não viu?
– Eu não quero ouvir suas desculpas! Você só quer se vingar de mim, não é?
– Se eu quisesse me vingar, você acha que estaria aqui tão tranquilamente?
–
-Todo mundo sabe que você adora magoar os outros! – Liliane zombou dele. – Você finalmente conseguiu. Me ver sofrendo te deixa feliz, me ver sem nada te traz alegria, não é?
– Você me vê como uma pessoa tão vil? – William se sentiu sufocado. – Vil a ponto de matar uma pessoa em estado vegetativo para me vingar?
Liliane deu um sorriso irônico.
Lucinda está aqui agora, você ousaria jurar no túmulo dela que nunca pensou em machucar
ela?
-Se eu não fiz, então não fiz! – Disse William, friamente. – Eu não preciso jurar! This content is © NôvelDrama.Org.
– Você não precisa? – Zombou Liliane. – Você não tem coragem nem de jurar, ainda se atreve a dizer que é inocente?
William franziu a testa, sua voz estava fria como o gelo:
– O que você quer que eu faça para você acreditar em mim?
Está ansioso? – Liliane sorriu. – William, sabe como é ruim ser suspeito, não sabe? – Liliane apontou para o próprio peito. Mas eu, Liliane, tenho sido constantemente questionada por você até hoje! Você só está sendo questionado por mim uma vez!
O olhar de William se alterou, seus dedos ao lado do corpo se apertaram de repente.
Saia! – Ordenou Liliane, com firmeza. Não quero mais te ver!
O olhar de William se tornou complexo ao olhar para Liliane.
– A morté de Lucinda não tem nada a ver comigo! Esta é a única vez que direi isso!
–
Tudo bem. Liliane olhou para ele. Então prove. Eu só acredito com provas!
Os olhos de William pareciam inabaláveis.
Como posso te mostrar evidências? Eu trouxe aquela equipe médica, mesmo que haja registros da cirurgia, você ainda desconfiaria’de mim, não é?
Então. Liliane olhou sem emoção para ele. O que mais você tem a dizer?
Liliane, desde quando você se tornou tão irracional? – O rosto de William estava tenso.
Não aprendi com você? Meu ex–chefe! – Liliane sorriu com desdém.
-Jorge! Rosnou William, em voz fria. Coloque as flores!
Com isso, William se virou e saiu.
–
Jorge colocou às pressas os lírios brancos que segurava diante do túmulo de Lucinda.