Destino Cruzado Não Soltar!

Capítulo 69

“Entendi, vou continuar de olho neles e cuidar do lado do marketing.”

Conhecer o inimigo é a chave para vencer todas as batalhas.

Após a saída de Mike, ela se jogou na cadeira, com a mente girando em alta velocidade.

A gerência da GM era rigorosa, e para evitar casos de corrupção interna, as despesas de entretenimento entre departamentos não eram reembolsadas pela empresa, cada um tinha que pagar do próprio bolso.

Helena era uma herdeira rica, não tinha preocupações com dinheiro, mas ela era diferente. estava com a carteira vazia.

Originalmente, sua família tinha uma condição até que razoável, com os pais trabalhando em empresas estatais e empregos estáveis. Mas depois que seu irmão ficou doente, os gastos com medicamentos se tornaram um poço sem fundo. Seus pais, desesperados para levantar fundos para o tratamento do irmão, cometeram erros e foram suspensos de seus empregos.

Toda a responsabilidade financeira da família recaiu sobre ela.

Seu irmão havia se mudado para estudar e ela precisava usar seu salário para pagar a mensalidade escolar dele, além de arcar com suas despesas diárias. O dinheiro da pensão alimentícia que Felipe fornecia era todo usado em medicamentos, e ela mal tinha o suficiente para viver, quanto mais para socializar.

Depois de muito pensar, ela reuniu coragem e foi até o escritório do presidente no andar de cima.

Naquele momento, Felipe acabara de terminar uma videoconferência com os executivos do Grupo Luzesolar.

A GM agora era seu quartel–general e ele passava a maior parte do tempo lá.

Quando Ângela Alves entrou, trouxe consigo um café: “Sr. Martins, preparei um café Blue Mountain especialmente para o senhor.”

Felipe levantou os olhos e lançou um olhar questionador a ela. Text property © Nôvel(D)ra/ma.Org.

Boas ações sem motivo são suspeitas, ou malandragem ou furto.

“Você veio me pedir alguma coisa?”

“O Sr. Martins é muito perspicaz!”

Ângela Alves levantou o polegar e elogiou rapidamente, depois esfregou as mãos e disse baixinho: “É que eu tenho um pequeno problema. Já estou grávida há quase quatro meses e minha barriga está cada dia maior. As roupas que eu tinha antes não servem mais, preciso comprar algumas roupas adequadas e elegantes para cobrir a barriga.”

Ela fez uma pausa, mordeu o lábio e continuou: “Minhas roupas costumavam ser compradas

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Capitulo 69

no Shopee, mas agora que fui promovida a gerente de design, preciso de roupas mais sofisticadas, como Chanel Prada… e elas são muito caras.”

Felipe entendeu imediatamente o que ela estava insinuando, levantou as sobrancelhas e fingiu não entender: “E dai?”

“Então…” – Ângela Alves sorriu sem jeito: “o valor das despesas alimentares poderia ser aumentado um pouquinho?”

Felipe se recostou na cadeira executiva, provou um gole do café, que era bom, mas o excesso de artificios deixava um gosto amargo.

“Eu já pensei na questão das roupas. Roupas sob medida para você serão entregues no fim de semana.*

O quê? Ângela Alves engasgou com raiva. Será que ele não poderia ser um pouco mais sutil? Não poderia dar uma brecha para ela se aproveitar?

“Além disso, ando com desejos estranhos, quero comer frutas exóticas, como durião da Tailândia ou cerejas…”

“Qualquer coisa que desejar comer, é só falar para a Bruna. Peça para ela comprar.” – Um brilho astuto e frio reluziu nos olhos de Felipe.

Ângela Alves sentiu como se tivesse levado um golpe.

Normalmente, ela jamais faria algo tão humilhante como estender a mão para pedir dinheiro. Isso seria insuportável para ela.

Mas desta vez, ela não tinha a razão nem a moral ao seu lado!

E, além do mais, ela não tinha intenção de devolver aquele dinheiro!

Essa situação insustentável tinha sido criada por ele.

Se não fosse pela interferência dele trazendo uma apadrinhada para competir com ela, ela precisaria fazer um esforço tão grande?

Enganar a “esposa” – e não pagar por isso!

Essa despesa social deveria ser dele!

“Bem… além de comida e roupas, tenho muitas outras despesas!”

“Como quais?”

Felipe tamborilava os dedos na mesa, um sorriso frio e sarcástico nos lábios.

Ele sabia que o dinheiro que ela havia pegado secretamente já estava esgotado, gasto naquela roupa de grife.

Provavelmente ela estava sofrendo com isso nos últimos dias, e por isso veio pedir dinheiro para “tapar o buraco“.

Angela Alves girou os olhos e se jogou no sofa.

“Senhor Martins, por causa da disputa, eu vivia todos os dias tenso, ansioso, sem conseguir dormir, perdendo cabelo, completamente esgotado. O senhor tinha me dito que era importante alimentar o subconsciente com boas vibrações, que o meu estado emocional afetaria a criança. Se eu estivesse mal, eles não poderiam crescer saudáveis de corpo e alma,”