Estremeçam! O CEO sob o domínio dos Quatrigêmeos!

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Capítulo 53

Caramba, ele conseguiu mesmo levantar ela do chão.

Quando ela falou “levantar”, não era pra levar ao pé da letra, sacou?

Esse tal de Sr. Griera, não estudou muito bem o português, porque isso não entende muito bem as

coisas.

Olivia ficou pendurada e tentando se equilibrar na ponta dos pés, enquanto segurava firme na bandeja, morrendo de medo que o vinho tinto caísse e quebrasse.

E não era qualquer vinho, era uma garrafa de 200 mil!

Do lado, uma grana preta em vinho, na frente, a expressão gelada e severa do homem, e naqueles olhos escuros como obsidiana, parecia que um vendaval de neve estava rodopiando.

Quase como se quisesse congelar ela ali mesmo.

Olivia estava apavorada, e com o coração apertado, estava com uma aflição daquelas.

Ela piscava sem parar, os cílios tremendo, com uma vozinha fraca e desamparada: “Sr. Griera, vai com calma, me solta que eu estou ficando sem ar…”

Ela já estava com um vestido justinho e decotado, e quando ele puxou ela pela gola, o punho dele pressionando sua garganta, dificultando sua respiração.

Ela sentiu uma dor na garganta, quase sufocando.

Olivia estava morrendo de medo. Perto do Daniel, cheio daqueles hormônios masculinos, ela se sentia como uma formiguinha, que poderia ser esmagada a qualquer momento.

Daniel olhava para ela com aqueles olhos frios, fazendo seu rosto ficar vermelho de vergonha. Quando ele olhava mais para baixo, as pernas curtas dela eram puxadas para cima, e a parte de cima das coxas quase aparecendo.

E naquela sala privada, os outros três caras estavam se divertindo com a cena.

Os olhares deles, inevitavelmente, caíam sobre as pernas de Olivia.

Daniel franziu a testa, com desgosto, soltou ela de repente.

Sem o apoio dele, Olivia perdeu o equilíbrio e foi lançada para trás, tentando se segurar, mas sem conseguir.

Caiu sentada no chão.

“Plaft!” E a bandeja que ela estava segurando com tanto nervosismo também caiu, junto com o vinho tinto.

A garrafa quebrou no chão de mármore, estilhaçando em pedaços.

O líquido vermelho espalhou por todo lado.

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Esse barulho parecia ter quebrado o coração de Olivia, que ignorava a dor no traseiro por ter caído, e ficou boquiaberta de susto.

No chão, os cacos de vidro misturados com o vinho formavam pequenas bolhas brancas.

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Olivia se levantou rapidinho, ajoelhou-se, olhando para toda aquela bagunça, agarrou seu cabelo e gritou, desesperada: “Ah, meu vinho, ai meu Deus…”

Ela não podia mais segurar a pressão e começou a chorar.

200 mil, era uma dívida que nem vendendo ela mesma conseguiria pagar.

Ela tinha ido ali pra ganhar um dinheiro, não pra perder dinheiro.

Como que o dinheiro só diminuía, e ainda por cima, acumulando dívidas.

Em casa, quatro bocas esperando que ela levasse dinheiro para comprar leite em pó e roupas de inverno.

Mesmo otimista, diante de tanta pressão e da dívida colossal de 200 mil, ela não aguentou e desabou em lágrimas.

Ajoelhada no meio do vinho derramado, agarrando seu cabelo e chorando, ela deixou todo mundo confuso.

Carlos e os outros se olharam, sem entender nada.

Daniel, ficou parado na frente de Olivia, vendo ela num estado de total desespero, chorando como se o mundo fosse acabar.

A raíva que ele sentia foi diminuindo pela metade, e franzindo testa, ele baixou os olhos e falou com uma voz grave: “Tá doida, é?”

Ouvindo a voz dele, Olivia levantou a cabeça, com os olhos cheios de lágrimas e um olhar de mágoa: “Doido tá você, que quebrou o vinho, agora tem que pagar!…”