Capítulo 1714
Capítulo 1714
Capítulo 1714
Victor assentiu: “Sim. Se conseguirmos o apoio do Marco António, ninguém mais poderá competir pelo lugar
Só de pensar no nome “Marco Antônio, a tia de Henrique sentia um arrepio: “A fama desse Marco António é terrível, tenho medo de que estejamos brincando com fogo. Em vez de ganharmos algo, podemos acabar nos queimando. Que tal considerarmos outras pessoas?”
Victor respondeu: “Para alcançar o sucesso, ás vezes precisamos arriscar Se Marco António concordar em trabalhar conosco e apoiar minha ascensão, estou disposto a oferecer mais do que os outros.”
A tia de Henrique argumentou: “Esse homem não tem coração.”
Victor disse: “Ele pode não reconhecer seu próprio pai, mas como comerciante, com certeza reconhece o dinheiro. Se o benefício que oferecermos for suficientemente grande, ele vai se interessar.”
A tia de Henrique queria continuar o assunto, mas Victor acenou com a mão, impedindo–a de continuar
Ele faz um gesto para que tia de Henrique olhasse para o velório.
Seguindo seu olhar, Kira já estava vestida com roupas de luto brancas, ajoelhada obedientemente ao lado de Flávio.
Ela estava confusa: “Esse garoto não reagiu? Isso não é típico dele.”
Victor explicou: “Com a morte do irmão e do pai, ele não tem mais para onde recuar. Ele não é tolo, precisa controlar o seu temperamento. Caso contrário, mesmo se causar mais problemas, quem limparia a bagunça?”
A tia de Henrique concordou: “Ele é flexível.”
Do lado de Kira e Flávio.
Ela se ajoelhou ao lado de Flávio, que não disse uma palavra, apenas o imitou em silêncio.
Não sei quanto tempo demorou até que Flávio parecesse notar sua presença: “Como você veio parar aqui?”
Sua voz estava rouca, como se sua garganta estivesse queimada.
Kira perguntou, preocupada: “Quer um pouco de água?”
Flávio a ignorou.
Kira se moveu para o lado e discretamente lhe passou uma garrafinha de água mineral. “Meus pêsames!”
Flávio sorriu levemente e continuou jogando papéis na fogueira: “Todo mundo morre cedo ou tarde. Não há muito pelo que lamentar.”
Kira ficou em silêncio.
Flávio parecia indiferente, mas seu tom e expressão diziam o contrário. Por dentro, ele não estava tão tranquilo quanto parecia.
Flávio disse: “Você sabia que temos um costume aqui?”
Kira perguntou: “Qual é?”
Flávio sabia que ela era ingênua demais para saber. “O fato de você se ajoelhar aqui comigo hoje é mais importante para nós, da família Henrique, do que uma certidão de casamento“.
Flávio explicou: “Ao se ajoelhar aqui comigo, você está anunciando a todos que é minha mulher, reconhecida pela família de Henrique. De agora em diante, com ou sem um certificado, você será minha“. Belongs to (N)ôvel/Drama.Org.
Kira ficou surpresa ao saber disso, mas não achou que fizesse muita diferença. “Nossos destinos já foram forçados juntos. A menos que ambos sejamos fortes, o que essas formalidades realmente mudam?”
Flávio concordou: “Você realmente vê as coisas com clareza.”
Kira sempre via as coisas claramente, mas muitas vezes se sentia impotente para mudá–las.
Ela entregou a garrafa de água a Flávio e murmurou, abaixando a cabeça: “De que adianta ver as coisas com clareza se nada pode ser mudado?”
Flávio abriu a garrafa e bebeu tudo de uma vez, olhando para cima, para os retratos no altar. “No ano passado, eu tinha o carinho do meu irmão e o amor do meu pai. Eu podia fazer o que quisesse sem preocupações…